12 anos depois de começar com o torneio de solidariedade Acreditar no Futsal, no qual contei, como em todas as restantes edições, com o apoio do Arlindo Matos e ainda do meu colega de curso João Lopes, não contava que a prova ganhasse o seu espaço, tivesse tantas edições e potenciasse tanto uma causa via uma modalidade que, para mim, é a número 1.
Este ano, conseguimos, uma vez mais, registar uma belíssima casa em Condeixa que nos acolhe desde 2011 e inovámos. Tivemos som ambiente (Pedro Pina foi fantástico) e duas actuações do Estúdio de Dança Patrícia Gouveia que, para mim, colocaram a "cereja no topo do bolo". Sinto que estas duas vertentes trouxeram mais qualidade e deixaram as pessoas mais satisfeitas.
Quanto às equipas, foi um orgulho voltar a ver tantas crianças a praticar desporto, desejando que os treinadores e os encarregados de educação lhes passem a mensagem do quão importante foi estarem em campo em prol de uma causa. Há tantos que queriam, mas infelizmente e devido a esse combate hercúleo contra o cancro não conseguem estar na a brincar dentro das quatro linhas. Entre os craques em acção, e foram muitos de 8 equipas, permitam-me realçar o orgulho imenso de ver o meu afilhado em campo, o Rodrigo, que nasceu, precisamente, em 2004. Acredito, não há coincidências...
E porque esta é uma mensagem/balanço muito pessoal, penso que devemos mais um forte contributo à Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro. Não só pela receita, mas sobretudo pela divulgação do nome Acreditar que sempre foi o que mais nos moveu, dar a conhecer.
À Academia de Futsal de Condeixa que se disponibiliza a participar, mas sobretudo, a abraçar esta causa um agradecimento imenso. No caso da formação foi uma tarde de diversão, já a equipa feminina fez um esforço extra, uma vez que veio de dois jogos de um elevadíssimo grau de dificuldade (Tabuense e Lôgo de Deus) e tinha novo jogo no dia seguinte e que não tinham conseguido adiar, mas foram a jogo na mesma e isso é a prova de que há valores que não se medem em pontos ou golos. Para além do jogo em si, foram ainda fulcrais na banca de vende de bolos, camisolas e afins, ajudaram na filmagem e na mesa de jogo. Fantásticas!
Quanto à organização, há momentos em que as palavras não conseguem transmitir tudo o que sentimos e, principalmente, o sentimento de dívida moral e gratidão. Ficam os nomes: Arlindo Matos, Pedro Fafiães, João Oliveira, Daniel Lourenço, Teresa Cadete, Filipe Tenente, Hugo Mariano, Tiago Adelino, Ahmed Marques, Paulo Silva, Anabela Marques e Luís Gonçalves, com os dois últimos a fazerem um notável registo de fotografia.
A Selecção Acreditar, mais do que uma vitória, empate ou derrota é a forma como se entra nesta causa e abraça um projecto. Que tenha sido mais uma tarde que recordem sempre dada a mais valia que emprestaram a esta causa. Daniela Encarnação, Rita Ribeiro, Sara Fatia, Diana Silva, Sónia Ferreira, Cláudia Lobo, Cátia Balona, Juliana Pinto, Joana Neves, Ana Carolina Sérvolo e Carolina Rocha sou vosso fã. Obrigado por acreditarem comigo. Ao Ricardo Soles, um abraço de amizade que vem de há muitos anos. Saúdo muito o seu regresso à Selecção Acreditar...
Desde 2004 e até hoje, a título pessoal unicamente, por ti pai. Que tenhas orgulho...
A todos, bem-hajam. Faremos certamente com que alguém tenha um dia mais feliz.
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